Cocaína
- Cocaína: apresenta-se na forma de alcalóide (folhas de coca), em forma de pó (cloridrato) para administrações intravenosas e intranasais, tem função de anestésico local.
- Há aumento da noradrenalina, serotonina e dopamina no sistema nervoso central – a cocaína exerce bloqueio da recaptação.
- Sintomas:
- Melhora o desempenho em tarefas de vigilância e alerta;
- Melhora a autoconfiança;
- Sensação de bem-estar;
- Estimulação central (pensamento) e motora (inquietação);
- Anorexia; aumento da pressão arterial (infartos são comuns); convulsões;
- Após doses repetidas: alucinações, paranóias e irritabilidade;
- Diminuição do sono REM (sono que restabelece o equilíbrio cerebral e realiza consolidação da memória).
- Meia vida plasmática = 50 minutos (o desejo pela droga aparece após 10-30 minutos do uso).
- Associações com álcool são comuns para que se diminua a sensação de irritabilidade.
Obs. Usada antes do ato sexual, a cocaína desencadeia orgasmo prolongado e intenso. A longo prazo, realiza efeito oposto.
- Tolerância é bem observada.
- Dependência: inevitável (ânsia pela droga) – dependência psicológica.
- Síndrome de Abstinência: depressão, bradicardia e ânsia pela droga.
- Intervenções: uso da droga desipramina (antidepressivo tricíclico – inibe a recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina).
- A cocaína causa lesões fetais: lesões ao sistema nervoso (cognitivas) e distúrbios motores.